sábado, 29 de abril de 2006

criar modos de ser
de conhecimento de si
criar em
criar vida para viver

é necessário vida na vida




(tem dias que a humanidade não cheira a gente....)

quarta-feira, 26 de abril de 2006

é noite por isso falo tanto do vento
a noite acorda a pele
para sentir o escuro


é sempre noite quando sento com tempo,
aqui,
cheia de descompromissos comigo mesma
falo mais alto aos ventos
quando fecho os olhos
e suspiro

segunda-feira, 17 de abril de 2006

me penduro no varal
no umbral
no charco

faço brisa aos morcegos
e fecho os olhos


noite estrelada cheia de horas


pulo por cima de um milagre
ensurdeço aos passos da cidade
presto atenção em nada
faço traços de mim mesma
aos paralelos da inocência,
vida em transe
em trânsito.
preponderantes, uni-vos!
pouso pausa
de dia

dias que pululam
como soluços
ao vento
reaconchegar
me
reaconchegar os sonhos

no travesseiro

segunda-feira, 10 de abril de 2006

dia do parto

chego e me lambuzo

sem papo