sexta-feira, 28 de novembro de 2008

sudad


a saudade se disfarça 
em falta

como o vazio 
no estômago
sem fome
sem graça

e dura e engana
e diz que passa

e fragmenta a imagem
e o tempo 
desgasta

a saudade fantasia
a distância
numa cena que repete
tonta
e o tempo
vira farsa

a saudade cria um eco
e engasga
cria um duelo do espaço
do que vejo
com o que dista

e o tempo
passa

tem um assunto que autoriza
a manter com o invisível
num diálogo que retorna
um almeja um aguarda
um distorce vira e volta
e sobra uma pergunta
no silêncio
descontínuo

não se basta







quanto mesmo você calça?

azul

há no ar a lembrança do mar
no céu azul
onde não existe limite
para voar
e mergulhar
em si

e o infinito
que encosta
poroso

.

nadar no nada
respirando
como o peixe
na água

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

profundezas da cor

na cor
submergi.
verbo intransitivo.
direto.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

tempo

cadê?
passou.
vejo a vida
vis a vis

sábado, 13 de setembro de 2008

se jogar 
de si

e se ver horizonte
além



quarta-feira, 9 de abril de 2008

  • rumo à revolução
  • silenciosa

quarta-feira, 19 de março de 2008

tem gente que não cabe em si.
moá ausi.

domingo, 16 de março de 2008

cara
metade

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

vôo livre
carnavalesco

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

eu sumo tu somes ele some nós sumimos vós sumis eles somem...
eu somo tu somas ele soma nós somamos vós somais eles somam...
eu suldade de ti cidades el saldad nós salúd!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

morenairmã ao por do sol
e do ano
.
contra-luz que ofusca
no mercado
da lembrança