quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

fim do ano
uma pausa no meio
dos pulos
neuronais
vai apertando a saudade....

parece que chega dezembro e a coisa complica, o bixo pega, a porca torce o rabo!

terça-feira, 27 de novembro de 2007

psiu! - de quase palavra
vc por aqui? - pausa.

domingo, 18 de novembro de 2007

i'm back.
ao ponto de partida.
after árvores.
e rio.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

entrega pouca é bobagem.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

o doce é do lábio
e da língua
que degusta
lenta
vai aranha
ama
entrelaça
e devora

a ausência
a memória

no aconchego do ninho
sozinha
de manhã

pedaços de amor e drama em quase carta digital

guardo ainda tantas músicas e palavras doces,
cheias de amor e deleite.

...................................................................................................................

me despeço ao longe
pela tela plana
e brilhante.


o amor ofusca a cada instante.
.....................................

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

(e nem falo das correrias íntimas do coração extravagante)
e eis que surge uma panela, e podemos juntar todos os pedaços e fazer um ensopadão! com carne, unha, olho de coruja, casca de cobra, furacão, sonhos delirantes, teclas diversas, couro de gato, veneno de verdura do mato, terra molhada, taças de cristal, amor descompassado, umbigo de tatu bola...

terça-feira, 9 de outubro de 2007

 
 
ares
entre
linhas

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

descobri 
gosto de estar junto.
do outro.
um outro que dance
como o vento
na árvore.
é estar outro.

quanta novidade essa conversa de outramento.

descoberta juntou com memórias.

-descobrir assim é quando se vê
e se pega o que vê
o que sempre estava ali-

(re)descobri assim.
e a mim
noutra distância que tava dentro.
e silenciosamente
reflete

vocêu.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

corpo selvagem em silêncio
olhar aberto
pra dentro

cabeçaventre
rua que dorme
sombras na noite

o frio lá fora
espreita
pela fresta

corpo respira
vôo escuro
na noite preta

rebate vento
pelas encostas
de dentro

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

o cotidiano é o maior mestre.
pra bom observador,
meia palavra.
um olho só.

*

quem vê 
é rei

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

véu que é um retrato da fronteira entre dentro e fora do ser
em pesquisa compartilhada
in process
in love

contra-luz transparências

entre dentro e fora

véu

aurora

terça-feira, 18 de setembro de 2007

quanto milagre cabe num carinho
em ser inteiro
em cada tato
cheio de ar
e cheiro

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

meu domingo foi na segunda.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

diálogo coruja

a fala da velha de 29:
acho que é tipo assim, quanto mais velha o ser fica, mais coisas acontecem em volta cutucando dentro os desejos da mente.

e a resposta do bruno:
A mente, essa panela de milongas...

domingo, 2 de setembro de 2007

chicoitamar

Tem mais samba no encontro que na espera

Não sei se gosto de mim
Não sei se gosto de você
Mas gosto de nós

Tem mais samba no peito de quem chora

Entre o sim e o não existe um vão
Entre o sim e o não existe um vão
Entre o sim e o não existe um vão
Entre o sim e o não existe um vão

Tem mais samba o perdão que a despedida

O real é a rocha que o poeta lapida
Doando à humanidade mal agradecida
Poeta, talvez seja melhor
Afinar o coro dos descontentes.

Tem mais samba no som que vem da rua

Não há saídas, só ruas
Viadutos e avenidas

Tem mais samba no pranto de quem vê
Que o bom samba não tem lugar nem hora

Lembre-se:
Quem não vive tem medo da morte

Vem que passa
Teu sofrer
Se todo mundo sambasse
Seria tão fácil viver

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

delicadezas de pedra
linha curva
buraco da lua
silêncio
.
escuro
no fundo

domingo, 5 de agosto de 2007

água que move, cai, afunda, volta, e brilha, brilha

sábado, 21 de julho de 2007

ando devagar porque já tive pressa...

quarta-feira, 11 de julho de 2007

cotidiano em pausas
(do continuum que sou-me tempo)

o vento traz o cheiro de um tempo maior
dicas das núvens

e céu é inda mais alto
vejo um labirinto azul
cheio de núvens
cheiros de música no ar

horizontes sob a terra
mas vem o vento
acalanto

terça-feira, 10 de julho de 2007

visão expandida:
horizontes sobre horizontes.

microhorizontes
invisíveis
também

e repouso
de idéias

uma pausa.

ser humano.
de raízes que se apóiam no fundo
dos tempos

segunda-feira, 9 de julho de 2007

(parênteses)

vida que vem vai

coração canta no peito
bate
cotidiano

subterraneos
pontas
ecos

(plural)


vida que vai vai

que vai.

segunda-feira, 25 de junho de 2007


anahí aqui ali lá

suntuosa rainha do lar ao sol da manhã
panela no fogo baixo
com pitadas de silêncio
e pimenta do pé

sexta-feira, 25 de maio de 2007

vida quente como a febre, num vácuo de ilusão. mergulho profundo e banalidades.
o corpo geme, grita, chora. de manhã também ri.
desejos intensos, criação de volúpias, coração ardente.
ao dente. pronto para morder. devagar, por favor.


*
______________________________________________________
*


dias e noites sem tempo de cama com febre.
o corpo lateja. busca involuntariamente novos elos. cria elos.
você estava aqui comigo.
cadê você?
mas, e quem é você?

existe.
você existe.

terça-feira, 15 de maio de 2007

é muito bom falar a mesma língua. uma glória, profunda.
o tempo passa em maio...
sem palavras.
rodei a bainana dentro.
com as foices
matando pra todo lado.
estou cada vez mais livre.
mato o que não me presta.

ser livre é cada dia.
sempre com novas conquistas.
de grão em grão
tanto bate
até que fura.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

vou rodar
e virar as páginas
e escorrer pelas calçadas
das memórias

quinta-feira, 26 de abril de 2007

quero rodar a baiana.
a pernambucana.
a francesa.
a africana.
a japonesa.
a paulistana.
atravessar muitos mares
dentro de casa
e de vento em popa, pescar-me nos voos
pra voar mais alto

segunda-feira, 23 de abril de 2007

muito é possível na vida.
amor é possível.
e no sofrer é possível ficar maior.
grande de mais amor. consigo (si).

tb não quero me perder de mim.
então vivo, o vazio e o calor.
respiro.

e me encanto com as graças.
que arejam.

sábado, 21 de abril de 2007

militância afetiva
amor e liberdade
fidelidade real
viver de verdade
ver-se
encontrar-se nos trânsitos,
abrir espaços de comunicação e diálogo,
sinceridade.

"pra libertar meu coração
eu quero muito mais que o som da marcha lenta!"
mas quem disse que ia ser fácil?

quarta-feira, 18 de abril de 2007

noite sem lua
tem que acender a luz
dentro
melhorei.

terça-feira, 17 de abril de 2007

to péssima
e sem poesia
essa história da intimidade solitária não é mole não.
haja coração nessa vida.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

carta de uma nota só

vc me faz lembrar coisas importantes
de coração e brilhos da mente
poesia
essas coisas importantes
.
e meu corpo quer dançar mais
com a ênfase de estar viva

sexta-feira, 6 de abril de 2007

coração à tino.
to por aqui achando o eixo de mim mesma.
feliz e troncha.
tenho só que fechar os olhos.
.
nao liga que tem muita poesia mesmo.
.
é madrugada.
no coração.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

escrevo cartas e desenvolvo diálogos com pessoas, em silêncio. sei que isso não é mérito meu. mas ontem aconteceu uma novidade íntima de dialogar corporalmente com alguém ausente. na calçada.
dialoguei com o olhar também. no meu olhar o diálogo. olha isso... em silêncio à presença ausente. e prazeirosa. com sutis dramas de desejo (isso gera um capítulo à parte, deve dar um tipo de tragi-comédia em auto-análise).
quando sonho com alguém gosto de falar pra pessoa, compartilhando uma vivência. mútua. e íntima, num sentido neuronal. onde a memória é quase um milagre.
mas tem as coisas a serem guardadas em silêncio. (qual é o compasso do silêncio?)
e a vida vai rodando.
e os silêncios mudam.
mudam.
mudos.
e cheios de humores.
.
e dá pra ver de perto. de bem perto.
em silêncio.
penso assim, que estou feliz. apesar de tudo e tal.
esse apesar insiste, mas estou feliz.
ando rindo sozinha, inclusive de mim mesma.
engraçado isso.
têm rolado umas memórias que riem
sozinhas
de ridículo, miúdo-tímido ou fantástico.
dá nisso
memórias soltas esfarelam e se espalham
sussuram acordes dissonantes
atrás do diafrangma
e do cerebelo
a cada dia
novos ares
outono

quarta-feira, 4 de abril de 2007

hai cai mundano
passou a pressa
caiu o dia
quero o tempo leve
e intenso?
sim. paradoxo...

pensamentos ao leo.
por la noche.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

palavra penumbra
branca
sob a lua


agora é o coração
.
dentro
é tudo vermelho
.
veia na pele
a mais fina
pulsa lenta
relaxa
suspira
pulsa
pulsa
pulsa
pulsa
...

sábado, 17 de março de 2007

assim, quando o coração se abre e todo o espaço cheio de ar invade trazendo novos ares, sim, e muitos horizontes possíveis. e dá um frio na barriga, ou no peito, lá por dentro, de coisa nova se movendo, de sentir o dentro em si, de ser tudo isso, e não ser, já que é ar impalpável e invisível, mas sensível...
é. esse ar que se respira.

quarta-feira, 14 de março de 2007

itamar.
.
pode até(!) contar com o meu amor
.
Sofrer é antigo por isso que digo
Basta estar vivo pra correr perigo
.
Minha flor de trigo, meu licor de figo
Diga aonde irás que é para lá que eu sigo
.
Eu quero estar contigo, meu sexto sentido
Pra tudo conte comigo
.
fragmentos de itamar
.
Fico louco, faço cara de mau, falo o que me vem na cabeça
Não digo que com tudo isso eu fique legal
Espero que você não se esqueça
.
Eu quero andar nas ruas da cidade agarrado contigo
Vivendo em pleno vapor, felicidade contigo

quinta-feira, 8 de março de 2007

tem um espaço novo no coração
que se move
sem saber onde ir
.
saí andando devagar
pisando devagar
.
a chuva não caiu hoje
restou o céu carregado
cheio de si:
abundante
e retido
.

terça-feira, 6 de março de 2007

o coração passou o dia aberto como um abraço
com um buraco no meio
.
andava leve em silêncio
como o vento
.
mansidão de coração ardente
já não o ouço
.
quero a chuva
que escorre pelo pescoço
adentra os póros
escorre dentro
e lava
.
hoje foi dia seco
e sem nós
.

quinta-feira, 1 de março de 2007

são luiz linda

e logo chegou a quarta-feira:
cinzas.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

terça-feira, 20 fev 2007
pausa, entre um bloco e outro
.
são luiz do paraitinga
.
a cidade ainda tremia
entre os pulos na rua
e no coração
.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

entre-atos
.
num silêncio descontínuo
tudo se extende
sem ser
.
ao que será
que seja